sexta-feira, 2 de março de 2018

Kraftwerk e Microsoft - Apertando novos botões



O kraftwerk anunciou no início de sua turnê do ano de 2018, uma atualização significativa em seus equipamentos, recurso que irá favorecer as suas apresentações ao redor do mundo. 

O grupo em parceria com a empresa americana Microsoft, fizeram uma mudança no equipamento Surface Pro 4  e Surface Book (notebook) que irá permitir ao conjunto um controle mais completo em suas músicas quando são tocadas ao vivo.

Abaixo uma tradução/adaptação do que foi divulgado pela Microsoft alemã, desculpe por algum deslize nessa transcrição

Segundo o que foi relatado por Ralf Groene (diretor de design industrial da Microsoft e responsável pelo Surface). Essa modificação trará aos músicos mais interação em suas músicas.  "Trabalhamos em conjunto com o KRAFTWERK para atender as suas necessidades e redesenhamos o Surface mecanicamente integrando o dispositivo 2in1 (dois em um) em um gerador de tom eletrônico otimizado para a performance ao vivo no palco. Através de mudanças no teclado e na dobradiça, a unidade também foi integrada no equipamento de palco nos geradores de som, que agora oferece acesso fácil e em tempo real a todos os sons que o KRAFTWERK criam no software de música, sintetizador ou nos  instrumentos virtuais usados no Surface”.

Groene ainda complementa relatando que todas essas modificações foram feitas ao lado do grupo, que se demonstraram contentes com o que estava sendo desenvolvido.  "Estamos muito entusiasmados com o trabalho com o KRAFTWERK, que sempre foram os pioneiros em música eletrônica e tecnologia para estúdio".

O grupo, bem antes de suas apresentações, testou intensamente as modificações feitas no Surface no estúdio Kling Klang, simulando uma apresentação ao vivo. “Os dispositivos de superfície são perfeitamente adequados para intervir diretamente no software de música", afirma o KRAFTWERK. "As modificações nos encaixe, oferecem opções para integrar controladores de hardware que fornecem acesso rápido e em tempo a todos os sons gerados nos sintetizadores. Assim, em um espaço pequeno de tempo, um instrumento musical eletrônico acessível ".

Além da facilidade na manipulação das músicas, esse complemento também se aplica as projeções em 3D dos telões incluindo toda a iluminação do palco. O grupo agora possui um computador central que controla toda a parte técnica de som e imagem.

O quarteto mantém esse comportamento desde Autobahn (1974), do qual usaram um sintetizador da empresa Moog, para gravar o disco; o uso de rádios transmissores em Radio Activity (1975); os sequenciadores em T.E.E., Man-Machine (1978) e Computerworld (1981); synths digitas em Electric Café (1986); computadores em The Mix (1991) e os softwares de áudio em Expo 2000 (1999) e Tour de France Soundtrack (2003).

Esse adicional só afirma o grupo como antenado com o que surge no mercado musical e sempre preocupados com a qualidade de suas apresentações. 

E a música não para!
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